BAHIA DE TRADIÇÕES

Quem nunca comeu o acaraje da Dinha no Rio Vermelho ou da Cira em Itapoan? Quem nunca tomou o sorvete da Ribeira? Quem não ouviu falar em Alaíde do feijão no Pelourinho? Quem nunca foi na segunda quinta-feira de janeiro a Lavagem do Bomfim (das escadarias da igreja)?
Quem não conheceu a Mulher de Roxo, que vagava pela Rua Chile? E quem nunca chupou o mais famoso pilolé feito em Salvador? O Picolé Capelinha. Produzido na Capelinha de São Caetano, há várias décadas e famoso pelo seu sabor o picolé Capelinha é vendido há mais de 50 anos, pelas diversas ruas da capital, por vendedores ambulantes que como diziam os mais antigos mercam a sua mercadoria : "olhaaa o picolé Capelinhaaaaaaaa!!!"

Pois é gente reportei-me a todas essas nossas tradições, para falar de uma visita que fizemos hoje - eu e Caio- a um criador de canários que reside na Capelinha de São Caetano: Cláudio Malhado, criador há muitos anos vem dedicando-se à criação de BR. - BR.DO.- VD.IN e NV - AM.IN e NV. e AZ. e AZ.DO. é filiado à ABC - Associação Bahiana de Canaricultura.

A reprodução este ano, favoreceu muito o seu canaril. Bons canários tivemos a oportunidade de ver e ajuda-lo a começar a separação, com vistas aos concursos que se aproximam. Destaques para uma canária Az., dois verdes execelentes e alguns Br. também de muito boa qualidade.

Apesar da grande maioria estar ainda exugando a muda, dá para perceber que os juízes este ano terão muito trabalho, aqui na nossa terrinha. Temos visitado diversos criadores dos 2 clubes de Salvador e o de Vitória da Conquista e podemos atestar a qualidade dos planteis que serão levado às mesa de julgamentos este ano.

Parabéns Cláudio Malhado, pela sua dedicação e pela contribuição que vem dando à melhoria do plantel de canários de cor do nordeste. Um plantel digno das nossas tradições.